Com a remessa da vacina Coronavac/Butantan recebida na quarta-feira, a secretaria de Saúde de Arroio do Meio deve zerar o atraso da segunda dose. A aplicação já iniciou ontem para a faixa etária a partir dos 66 anos e hoje, o drive thru, na Rua de Eventos entre 8h e 11h, destina-se às pessoas com 60 anos ou mais. Não haverá distribuição de senhas, pois o número de vacinas recebido será o suficiente para vacinar os que estão com a segunda dose atrasada. O uso de máscara é obrigatório e é necessário apresentar carteirinha de vacinação e CPF. Quem for a pé deve comparecer no local após as 10h, a fim de evitar aglomerações.
Segundo o secretário de Saúde, Gustavo Kasper, aguardavam pela segunda dose deste imunizante 480 pessoas. O município chegou a ter 1.090 doses em atraso, mas as vacinas recebidas na semana passada diminuíram a fila de espera pela segunda aplicação. Para o drive thru, realizado domingo, a fila iniciou ainda no sábado e, ao final do horário estabelecido, houve sobra de doses.
AstraZeneca
No sábado receberam a primeira dose da vacina AstraZeneca/Fiocruz, 380 profissionais de educação. Não há previsão de recebimento de nova remessa para avançar na vacinação por conta da falta do Ingrediente Farmacêutico Ativo (IFA), que provocou uma lacuna na produção e consequente distribuição das vacinas, tanto da AstraZeneca como da Coronavac.
O que deve ocorrer são drive thru para aplicação das segundas doses da AstraZeneca, que estão reservadas.
Cuidados
A aparente estabilização nos casos ativos de covid-19 não podem desmotivar a continuidade dos protocolos de prevenção. Arroio do Meio vem mantendo uma média que varia entre 50 e 65 casos ativos nas últimas semanas. O número de internações em leito clínico diminuiu, mas ainda havia, na quarta-feira à tarde, seis pacientes internados em UTI. Além disso, foram registrados quatro óbitos no início da semana – duas mulheres de 62 e 66 anos e dois homens de 43 e 58 anos – o que demostra que a situação ainda é crítica.
O secretário alerta que é preciso manter os cuidados e que já existem regiões em que o índice de contágios está em elevação. “Esperamos que na nossa região não aumente de novo”, reforça. Para isto, é necessária a colaboração de todos.