O estreitamento da estrada geral em Picada Felipe Essig, interior de Travesseiro nas proximidades da família Presser geraram dúvidas na última semana entre os moradores e integrantes da Comissão Pró-Asfalto. No local, cones foram colocados para a sinalização e atenção dos motoristas que ali trafegam, pois, o aterramento e instalação de uma nova tubulação em um pequeno córrego que deságua no rio Forqueta não estão concluídas.
O engenheiro responsável pelo projeto, Kadan José Griebeler, responde que o departamento de engenharia já visitou o local e a possibilidade de estreitamento da pista está descartada. No local serão instaladas duas tubulações de concreto para facilitar o curso da água, além da construção de uma pequena contenção com pedras de areia que permitirá a continuação do aterramento para conclusão da base asfáltica. “É um procedimento simples, mas que depende das condições climáticas e disponibilidade de materiais”, explica.
O engenheiro também entende que o alargamento da pista em nove metros para a regularização, colocação da base e brita granulada causou aos moradores a impressão de estreitamento de pista de rolamento, que ao final do projeto terá sete metros (3,5m de cada lado).
De acordo com Griebler, a colocação de novos tubos e a continuidade do aterramento no local, não geram custos extras ao município, pois o andamento da obra é de responsabilidade da Conpasul, vencedora da licitação. Segundo ele, o reparo deve iniciar na próxima semana aumentando a segurança no trecho.
O asfaltamento em Picada Felipe Essig deve ficar pronto no final de junho. O projeto, que é de responsabilidade da Conpasul, consiste no asfaltamento de 1,3 quilômetro, com investimento total de R$ 1,4 milhão. A obra iniciou em novembro, foi paralisada em janeiro e retomada em abril após a liberação da Agência Nacional de Mineração (ANM) para extração de saibro em uma jazida em Três Saltos Baixo.
MURO DE GABIÕES
Desde a última enchente, em junho de 2020, moradores e motoristas cobram do poder público os reparos necessários em um trecho asfaltado próximo ao Centro Comunitário da IECLB. No local, com o avanço das águas do Forqueta, parte da vegetação foi removida, causando o desmoronamento muito próximo à estrada, atingindo as barras metálicas próximas da pista.
De acordo com o engenheiro, um projeto de reparos no local já foi concluído no ano passado e aguarda avaliação do Executivo. A solução encontrada pelo departamento é de que seja construído um muro de gabiões, com o engaiolamento de pedras em gaiolas metálicas formadas por fios de aço e formação de taludes para conter novos desmoronamentos na encosta.
O projeto está orçado em R$ 60 mil, mas pode sofrer reajustes com o aumento os insumos da construção civil.