Apesar do PIB brasileiro ter despencado praticamente 10% durante a pandemia da covid-19, os integrados da BRF estão confiantes com os resultados da companhia e mantêm os investimentos que estavam projetados antes da turbulência.
Na última semana o CEO da BRF, Lorival Luz, o time agro da empresa, extensionistas e sanitaristas, realizaram uma teleconferência com 9,5 mil produtores de 360 municípios de oito estados brasileiros, para dialogar sobre temas como cuidados e mudanças de rotinas, resultados do segundo trimestre e perspectivas de crescimento do negócio.
A empresa responde atualmente pela produção de 3% da proteína de frango do mundo e por 22% da produção brasileira de suínos. Se a BRF fosse um país, seria o sétimo produtor mundial de proteína de frango do planeta.
O avicultor Astor Hollmann, 56 anos e o suinocultor Carlos Schneider, 42 anos, ambos de Passo do Corvo, Arroio do Meio, não escondem a tensão nas semanas em que ocorreu interferência no abate, que inevitavelmente acabou afetando alguns produtores. No entanto, elogiam a atitude da companhia em se aproximar dos colaboradores no início da crise, para tranquilizar a todos, sem margens para incertezas.
Carlos, que integra a Comissão de Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (Cadec) da BRF, destaca que a aproximação entre diretores e integrados começou a se estreitar no ano passado, quando mudou a direção que controla a empresa. “A teleconferência foi uma forma de substituir os encontros regionais de prestação de contas que haviam sido iniciados ano passado. Na ocasião, Lorival disse que o ideal seria visitar todos os integrados. Durante a pandemia, a direção da BRF deu sinais claros de que apesar de eventuais quebras de acordos comerciais, poucos países terão condições de suprir o aumento de 20% no consumo de alimentos no mundo até 2050”.
Schneider está realizando investimentos para dobrar o alojamento chegando a dois mil suínos por lote, além de automação dos chiqueiros. Hollmann vai ampliar em 50% a granja de frango de corte que possui em Santa Clara do Sul, passando de 200 mil aves por lote.
PREVENÇÃO: Desde as primeiras informações sobre a evolução da covid-19 no mundo, a BRF implementou medidas para preservação da saúde de seus profissionais, muitas delas ampliadas para os produtores integrados e seus familiares. Uma delas é o Dr. BRF, um serviço de telemedicina para prestar informações e orientações 24 horas, sete dias por semana, que foi estendido a cerca de 30 mil terceiros fixos e produtores integrados. Conforme os resultados do segundo trimestre divulgados dia 13 de agosto, a BRF investiu mais de R$ 247 milhões no semestre em ações de preservação de saúde e segurança direcionadas aos seus mais de 90 mil colaboradores, seus familiares e pessoas de todo o seu contexto operacional.
Atualmente, do embarque no transporte fretado até o local de sua atividade, cada profissional da BRF incorporou, em média, 30 procedimentos que não faziam parte de seu cotidiano.
Um conjunto de medidas protetivas que mudaram a rotina para milhares de colaboradores em todas as regiões do país. Os novos ritos começam antes de subir, de máscara, em um dos ônibus da frota ampliada para garantir o limite de 50% do uso da capacidade. O trabalhador, depois de ter a sua temperatura conferida pelo motorista, para se certificar de que não está com febre, procura um assento que não esteja marcado com um “x”.
Ao ingressar em uma planta, passa por uma câmera de temperatura preparada para disparar um sinal sonoro caso esteja com mais de 37,8°. Em entradas onde não há esse equipamento, é submetido a uma medição manual.
Dentro da unidade, o trabalhador segue as demarcações para distanciamento em filas e separação com divisórias de acrílico nos locais de produção, assim como nos refeitórios. O momento das refeições também mudou. Os horários e os ambientes de refeições foram alterados para assegurar mais distanciamento entre as pessoas. A capacidade de ocupação dos restaurantes é de até 50% do total. Ao entrar nos vestiários, o trabalhador substitui sua máscara.
Todas essas novas rotinas são monitoradas para evitar que caiam em desuso. Para isso, a companhia montou equipes com a atividade específica de acompanhar o cumprimento das medidas protetivas. Esses fiscais são um novo tipo de colega incorporado ao dia a dia do trabalho. Antes de sair da unidade, o trabalhador faz uma nova troca de máscara, tendo a usada recolhida para ser higienizada.
Essas ações são apenas algumas das medidas adotadas pela companhia, além do afastamento de profissionais de grupos de risco. Para apoiar a implementação das ações nas unidades, a BRF conta com a consultoria do infectologista Esper Kallas e do Hospital Israelita Albert Einstein, referência no Brasil no estudo e no tratamento dos casos de covid-19.
Sobre a BRF
Maior exportadora global de frango do mundo, a BRF possui marcas icônicas como Sadia, Perdigão e Qualy. Seu propósito é oferecer alimentos de qualidade cada vez mais saborosos e práticos, para pessoas em todo o mundo, por meio da gestão sustentável de uma cadeia viva, longa e complexa, que proporciona vida melhor a todos, do campo à mesa. Pautada pelos compromissos fundamentais de segurança, qualidade e integridade, a Companhia baseia sua estratégia em uma visão de longo prazo e visa gerar valor para as comunidades em que atua, seus colaboradores e integrados, acionistas e para a sociedade.