SOLANO ALEXANDRE LINCK – Jornalista
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DIVERGÊNCIAS OU DISPUTA? A Amvat, presidida por Celso Kapplan (PP), pré-candidato a deputado federal em 2022, formalizou no decorrer da semana um protocolo de recomendação para tratamento precoce aos pacientes de coronavírus – mesmo usado em Lajeado há três meses e diversos locais do país. Entre os 11 medicamentos previstos no kit está a hidroxicloroquina. Nos bastidores alguns emedebistas criticaram a medida da Amvat, avaliando que não é função da entidade intermediar e principalmente “protagonizar” uma solução. Da mesma forma a interlocução de Kapplan com deputados, senadores e ministros, para ajudar a região em decorrência dos estragos da enchente também não foi vista como uma solução interessante. Emedebistas avaliaram que a maioria dos prejuízos é reflexo de um problema que a sociedade cria e é esquecido com ‘facilidade’. Nos bastidores também há um entendimento de que a ajuda agora poderia comprometer outras fatias já negociadas em Brasília. Por outro lado, a comida quente servida pelos emedebistas de Arroio do Meio para desalojados, foi interpretada como um ‘agrado’ desnecessário, pois o recomendado por próprios emedebistas no passado aos progressistas eram lanches rápidos.
CIDADES RESILIENTES – Inundações e secas são os desastres naturais mais comuns no Vale do Taquari. No plano estratégico do Vale do Taquari 2015-2030, na página 145, consta a prioridade 5, projeto de número 47 com o título: Ampliar estratégias de combate a Riscos e Desastres. Objetivo é consolidar a resiliência das cidades do Vale do Taquari.
A proposta inicial é cadastrar todas as cidades do Vale do Taquari na campanha “Construindo Cidades Resilientes”, que consiste em adequações nas recomendações nas Nações Unidas para que cidades e governos locais devem se preparar e aumentar sua resiliência frente às catástrofes. E posteriormente a instituição de leis municipais que prevejam normas de adequação de cada município.
Depois da estiagem e enchente histórica, seria o momento das entidades do Vale do Taquari acelerarem os estudos e implantarem projetos?
DRAGAGEM, DESASSOREAMENTO E RECURSOS MINERAIS – O distrito de Tamanduá, Marques de Souza, e a BR-386 são a prova viva de que o desassoreamento é viável, simples e eficiente (detalhes na contracapa). Se o Estado, prefere deixar “pedagiar”, por que não tem mais “estrutura” para aparelhar o Daer tecnologicamente, como no passado, não seria o momento dos municípios estudarem tecnologias para tirar melhor proveito do cascalho, transforando em pó e brita, ou pelo menos ‘facilitar’ para a iniciativa privada?
CLIMA DE CAMPANHA – Na semana em que foi aprovado o aumento da octanagem da gasolina brasileira, nos fundos do Posto Travesseiro, foi fotografada uma imagem típica de Campanha. A geada já é passado. Assim como no clima, que promete esquentar a partir de hoje, a política terá intensidade de “carreira”. De acordo com bastidores, Gilmar Southier (MDB) e Tiago Eloi Weizemann (PP) farão dobradinha contra Genésio Roque Hofstterr (PSB) e Sérgio Odilo Neid (PT). O Legislativo, ao que tudo indica, terá muitas novidades. Os nomes não estão 100% fechados. A ‘condução’ das articulações, currículos e propostas serão bem avaliadas pelas famílias travesseirenses.