O Governo Federal lançou na quarta-feira o Plano Safra 2020/2021. A solenidade ocorreu no Palácio do Planalto. Desta vez, o volume de recursos destinados ao crédito rural será de R$ 154,3 bilhões com juros controlados e R$ 82 bilhões com juros livres.
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, detalhou a composição desse crédito, que tem valor total de R$ 236,3 bilhões. De acordo com a ministra, a safra atual, 2019/2020 deve encerrar com alta de 3,5% em relação à anterior. Isso significa a produção recorde de 250,5 milhões de toneladas de alimentos.
“A agropecuária é uma atividade nobre. Acredito que agora, depois de enfrentarmos essa pandemia, nós, brasileiros, saberemos valorizar mais quem está no campo e faz chegar à nossa mesa comida farta e de qualidade”, disse a ministra.
Tereza Cristina explicou que o Plano Safra é focado nos pequenos e médios produtores, que são os que mais precisam do suporte do Governo Federal. Ela também observou que a agropecuária cresceu 1,9% no primeiro trimestre de 2020, enquanto outros setores sofreram retração. Além de abastecer o mercado interno, o agro exportou 17,5% a mais em relação ao mesmo período de 2019.
O Plano Safra tem três linhas de crédito. O Pronaf, para agricultura familiar, vai oferecer R$ 33 bilhões em créditos, alta de 5,7% em relação à safra atual. O Pronamp, para agricultores médios, teve alta de 25% e vai oferecer R$ 33,2 bilhões. Já o crédito para os grandes produtores e cooperativas teve aumento de 3% e chegou a R$ 170,17 bilhões.