Em casa também estamos aproveitando
A situação vivida pela população diante da pandemia do coronavírus com a necessidade de distanciamento social e com cuidados pessoais através da necessidade de usar máscaras para poder circular na rua e acessar pontos comerciais ou outros, corte de visitas e encontros familiares e de eventos públicos com aglomeração de pessoas, continua causando transtornos e medo na população, principalmente no grupo considerado de risco. Os números da pandemia divulgados diariamente pelos órgãos públicos assustam ainda mais a população, que se mantém isolada dentro de suas casas com medo de ser infectado pelo vírus que é invisível. A reportagem do AT mantém contatos com casais e pessoas para contar as suas formas de se proteger e de como fazem para passar o tempo durante o confinamento.
Aquilo que era rotina de vida do casal Nilo e Nídia Thomas, ambos aposentados e com 75 anos, residentes na Barra do Forqueta, foi quebrado com a pandemia do coronavírus. Antes, o casal vinha seguido para a cidade, fazer seus negócios, passear e encontrar conhecidos. Agora já estão quase três meses em casa. “Neste período viemos uma vez na cidade para ganhar a vacina contra a gripe. O tempo é consumido com levantar mais tarde de manhã, prolongar o café e o chimarrão, que acontece somente entre o casal. Passamos o dia sentados e conversando. Poucos são os contatos com familiares. Trato meus bichinhos e faço alguma capina na horta. A única rotina diária é buscar leite numa casa próxima. No resto estamos confinados e mantendo muitos cuidados para não sermos infectados”, disse Nilo.