Operíodo que antecede o nascimento de Jesus, o Natal, é marcado na liturgia da Igreja por diversas simbologias e um delas é a Coroa do Advento. Ela foi criada, segundo pesquisa da agência alemã Deutsche Welle, pelo teólogo luterano Johann Hinrich Wichern, que em 1833 fundou um lar de órfãos perto de Hamburgo. Para diminuir a ansiedade das crianças até o Natal, ele montou quatro velas grandes e 20 pequenas numa roda e acendia uma a cada dia.
A partir de 1860 ela ganhou ramos de pinheiro e, desde 1920, são usadas apenas quatro velas grandes. Hoje existem nas mais variadas formas, cores e materiais e uma quinta vela é incorporada em muitas montagens, representando Jesus.
Quando faltam quatro domingos para o Natal, começa o período do Advento, em que os cristãos se preparam para o nascimento de Jesus (do latim, adventus domini). Antigamente, este período era marcado pelo jejum e a proibição de dançar. Hoje em dia, representa uma fase de retraimento espiritual. E a Coroa ganhou um espaço especial na liturgia. O tradicional é usar três velas roxas e uma rosa. A cor roxa é a própria do Advento e recorda a vigilância na espera do Cristo que vem. Já a vela rosa deve ser acesa no terceiro domingo do Advento, chamado de “Domingo Gaudete”. A palavra “gaudete”, em latim, significa “alegrai-vos”.