A definição ocorreu na terça-feira pela manhã, em reunião organizada pela coordenação da campanha pela duplicação, em Lajeado, e liderada por representantes da Amvat, CDL – Lajeado, Acil e prefeitura de Lajeado. Presentes também a imprensa, autoridades e representantes de municípios que se beneficiam diretamente da BR 386.
A manifestação está programada para acontecer a partir das 10h, em pontos diferentes da rodovia: municípios de Lajeado, Soledade, Tio Hugo, Carazinho e Iraí. Em Lajeado, a manifestação será no posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no bairro Conventos, onde espera-se reunir centenas de pessoas para chamarem a atenção da opinião pública quanto à necessidade da duplicação, especialmente no trecho Lajeado – Tio Hugo. “Conclamamos todas as pessoas que puderem, para se deslocarem para o local e participarem do ato, manifestando seu apoio e reforçando a necessidade da obra”, apela o prefeito Rubem Kremer, que esta semana se encontra em Brasília, mas já apela para a comunidade maques-souzense participar.
Por que duplicar? Dados apresentados pela PRF e por líderes na reunião de terça-feira revelam que o trecho entre o trevo de acesso a Lajeado e o posto da PRF de Conventos é o segundo mais crítico e perigoso do país, em termos de risco de acidentes e mortes em rodovias federais. Outra informação importante é que, atualmente, cerca de 1.300 carretas ou caminhões de grande porte trafegam diarimente pela rodovia, apenas no trecho entre Marques de Souza e Lajeado, tratando-se principalmente de cargas de produtos associados ao agronegócio. Estes dados já seriam suficientes para bandeirar pela obra, mas soma-se ainda mais: atualmente, 270 municípios utilizam esta rodovia para seu trânsito regular; e, o que é bem reflexivo: a BR 386 foi construída na década de 60, portanto há cerca de 50 anos, sendo que, desde então, o número de veículos que transitam por ela multiplicou-se algumas dezenas de vezes, enquanto que o leito da via continuou o mesmo.