Os leitores podem conferir no blog umlugarnovale.blogspot.com o trabalho que estamos realizando com o resgate da história de 400 comunidades do Vale do Taquari. Nesta semana, completamos o roteiro por 70 localidades. Em cada uma delas, lições de vida que impressionam. Histórias de luta de desbravadores que chegaram à região no início do século passado, de famílias numerosas que lutaram muito para sobreviver e encaminhar seus filhos que hoje atuam em diversas áreas profissionais. Mas o que mais chama a atenção é o amor ao torrão natal. Alguns permanecem no local. Outros, embora longe, não esquecem de suas raízes. A repercussão do trabalho é testemunhada através de 1200 acessos mensais, de internautas de países como Alemanha, Portugal, Paraguai, Áustria e outros. Os relatos são emocionantes e impulsionam para que este trabalho de resgate histórico continue. Colaborações são bem-vindas.
Preparados
Na enchente ocorrida há cerca de 15 dias, comentávamos sobre a inexis¬tência da Defesa Civil em alguns municípios da região. Pois, no início desta semana, uma nova enchente pegou a todos de surpresa. Em Marques de Souza, recém-empossado no cargo, Airton Lamm demonstrou muita eficácia na condução do problema. Se a água não chegou na proporção anunciada, pelo menos demonstrou que o município está mais preparado para lidar com este tipo de situação. A partir de agora, um grupo volun¬tário de cidadãos também se dispõe a colaborar com a Defesa Civil do município. Trabalho coletivo que gera resultado para toda a comunidade.
Ditadura nunca mais
Lidar com críticas não é tarefa fácil, principalmente para quem está no poder. Infelizmente, algumas “autoridades” esquecem que são transitórias e que tudo passa, inclusive o mandato. Municípios não podem parar e pagar caro, devido a vaidades ou teimosias.
Negócios no ar
Nas próximas horas, deverá ser confirmada a compra da Rádio Alto Taquari AM de Estrela, a emissora mais antiga da região, pelo Grupo Independente. É informação que corre nos bastidores da imprensa regional.
Ao meu pai
Domingo é Dia dos Pais. E com a permissão dos leitores, na função que exerço, não posso esquecer meu saudoso pai. São coisas do destino, dizem. Pois o “Seu Alvício”, lá na estação ferroviária de Santa Bárbara do Sul, sempre dava um jeito de conseguir um exemplar do Correio do Povo, Folha da Tarde ou a revista Manchete, para que estivéssemos atualizados. Quando a venda de pastéis ou frutas não nos rendia o suficiente, lá estava ele bancando a compra do jornal. Sem televisão, comentar as notícias era o passatempo nos finais de tarde. Por isso, entre tantas coisas boas que aprendi, hoje só tenho a agradecer àquele ferroviário, pouco letrado, cursou somente até a terceira série inicial, que incentivou, talvez sem saber, a apaixonar-me pelo jornalismo. Herança que também passamos para nossos filhos.