Mais de 500 pessoas participaram na sexta-feira à noite do segundo Café Colonial e Feira de Produtos Caminhos da Forqueta. O evento, promovido pela escola Arlindo Back, foi realizado no Forquetense. O projeto Caminhos da Forqueta teve início no ano passado e visa fomentar o turismo rural na localidade, com o envolvimento da comunidade local. A escola recebe apoio da Afubra e da Administração Municipal.
Para a diretora da Arlindo Back, Rosemere Ruppenthal, o segundo café colonial foi muito positivo. Foram vendidos mais cartões do que no ano anterior, o que reflete o respaldo da comunidade. Rosemere destaca que o projeto vem avançando, inclusive com placas indicativas instaladas nas igrejas e junto aos empreendedores.
A comunidade local está bastante envolvida, participando dos encontros, e os alunos muito entusiasmados. Ela acredita que no decorrer do projeto mais empreendedores locais participem.
O professor da Afubra, José Leon, participou do evento. Disse estar muito contente com o trabalho desenvolvido em Forqueta e elogiou o distrito. Frisou que o Caminhos da Forqueta tem tudo para dar certo, já que a comunidade está bem organizada. Quanto à participação da Afubra, Leon foi enfático ao dizer que esta apenas estimulou a escola a estimular à comunidade. “Estava tudo pronto. Entramos só com o apoio. Forqueta é uma referência no trabalho de turismo rural. Estamos colhendo os frutos, a curto prazo, porque a comunidade já estava mobilizada”, observa o professor.
O que foi servido
75 roscas, 50 cucas, 55 pães de milho, 23 pães d’água, 80 kg de linguiça, 20 kg de torresmo, 20 kg de morcilha, 550 unidades de wafflel, 600 unidades de calça-virada, 350 kg de batata-doce assada, 70 litros de leite, 15 kg de schmier, 25 kg de nata, 15 bolos, 15 pacotes de bolacha, 7 kg de kasschmier (base). Alguns alimentos não foram consumidos em sua totalidade durante o café. Contudo, não houve desperdício. Encerrado o café, a escola comercializou o que sobrou.
Na noite trabalharam mais de 50 pessoas para servir as mesas, entre pais, professores e integrantes do CPM. Muitos destes também atuaram na preparação dos alimentos. Alguns pais, inclusive, além de preparar, doaram os alimentos à escola.
Empolgação
Entre os feirantes da noite, foi possível notar grande empolgação, para com o Caminhos da Forqueta. Além de ser uma vitrine para seus produtos, acreditam no sucesso do turismo rural e no desenvolvimento da comunidade. Aguardam o curso preparatório, que deve ser realizado ainda este ano. As artesãs Glaci Feil, Mirna Heineck, Laidi Weinzenman e Lúcia Rockenbach Thomas, estão animadas. Acreditam que o turismo pode alavancar suas vendas, além de divulgar o nome de Forqueta. Jorge Maders, proprietário de alambique, vê no projeto uma boa iniciativa. Diz que pretende continuar com sua produção artesanal, justamente para dar a ‘cara’ de turismo rural, a rusticidade.