Nas duas últimas semanas, duas situações de mortes violentas com três vítimas, chocaram a comunidade arroio-meense. Reforça o quanto, enquanto indivíduos e sociedade, estamos despreparados emocionalmente para fim de ciclos trabalhistas e amorosos.
Claro que atitudes mais drásticas estão ligadas a uma série de outros fatores como: falta de empatia, sociopatia/psicopatia e distúrbios mais severos de ordem genealógica, afetiva, educacional e cultural – para não falar de MALDADE. Não vou entrar neste mérito.
Entretanto, o fim de relacionamentos tem de ser encarado de forma positiva. São coisas que fazem parte da vida e acontecem para o bem de todos. Nesses momentos conturbados, por mais negativos que sejam, a sobriedade é necessária. As lembranças boas sempre devem prevalecer, pois queremos deixar marcas do bem.
Além do mais, fim de ciclos são oportunidades de evolução. Uma chance de sermos melhores e mais preparados para realizações ainda mais ousadas. Verdadeiros ladies and gentlemans. Com pessoas e projetos que têm mais a ver com nossa cultura, estilo e energia, e afins. É como uma experiência em ‘ligas e campeonatos’ menos expressivos ou até de alto nível (dependendo do ponto de vista), e aí surge a chance de disputar a Libertadores ou um Mundial, em casa e com boas chances de título.
Nem todo mundo está preparado para essa pressão. Exige boa dose de independência emocional. Mas nascemos para ser livres. O sol está em nossas mãos. Somos metamorfoses ambulantes.
Alguns até se questionam: como vamos ser bons para os outros se não formos bons para nós mesmos? Mas a verdade é que nunca seremos bons o suficientes, nem pra gente mesmo. É preciso lidar com tudo isso numa boa.
PONTES: TERRORISMO, MÁGOAS OU SONHOS? – O assunto ‘pontes’ é o mais corriqueiro desta coluna. Quanto mais se tenta evitar a tocar neste assunto, mais informações e propostas são debatidas e articuladas. Não era intenção minha magoar políticos emedebistas com minha opinião sobre desapropriações. Mas venho sendo “pressionado” para falar do traçado da ponte entre Arroio do Meio e Colinas desde o período eleitoral de 2020. Quem acompanha o jornal e a coluna sabe que os critérios para a escolha do local da ponte serão econômicos sob o ponto de vista de engenharia. Os estudos ainda nem começaram, não há como pontuar locais para desapropriações. Os políticos precisam ter muita cautela na forma como se expressam para evitar serem mal-interpretados, causando o terrorismo e o pavor, e alimentar o ódio que pode ter efeitos colaterais nas urnas. Temos vários exemplos disso. Não só em Arroio do Meio. É preciso aproveitar essas boas intenções para criar uma onda de otimismo e sonhos. Fazer as crianças sonharem com a ponte (em forma de monumento ou roda gigante) e não terem medo e raiva dela.
Os emedebistas não foram os únicos chateados e magoados com reportagens e opiniões da semana passada. São coisas que acontecem. Élcio Roni Lutz que o diga.
ESTRATÉGIAS POLÍTICAS – O prefeito Danilo Bruxel e sua equipe anunciaram as primeiras obras asfálticas nas comunidades onde possivelmente ocorreriam as primeiras críticas. A bancada do MDB não ficou para trás e apresentou na sessão extraordinária de quarta-feira projeto legislativo com sugestão de repasse de R$ 300 mil para ajudar estabelecimentos afetados pela pandemia. O assunto será discutido na sessão de terça-feira.
MONUMENTOS – Falando em monumentos, foi lançada a ideia da construção do Gaúcho Laçador e um bondinho no topo do Morro Gaúcho em Arroio do Meio. Não são ideias impossíveis, mas para tudo há o momento certo.