Segundo Diego, serão muitas novidades a espera dos alunos, quando chegar o momento de retornarem. Na biblioteca foram usadas referências das histórias em quadrinhos e de diversos movimentos artísticos como o Muralismo, o Graffiti, o Expressionismo e também a Bauhaus. Tudo pensado em uma estética da ilustração para ser mais aconchegante para as crianças. “Embora muita coisa tenha sido pensada na hora, o nosso repertório nos faz criar algo sempre dentro do que aprendemos na nossa formação acadêmica, na UFPEL, onde criar era sinônimo de demonstrar conhecimento não somente de técnica como também da História da Arte. Alguma ilustração a escola escolheu para a biblioteca, aí mudamos algumas coisas para ter mais unidade, ou seja, ter harmonia entre tudo o que foi criado. Nas outras pinturas o processo foi o mesmo”, detalha Schmitz.
Ele, assim como sua esposa, espera que as crianças gostem do resultado. “Quero, com isso, ensinar meus alunos, e mostrar para eles que fazer arte é para todos. Vou pegar o exemplo dos heróis que desenhamos, ensino algo parecido para as séries iniciais e para as finais também, quando eles perceberem que também conseguem fazer algo similar e até melhor, acho que vai ser mágico, poderemos pintar outras partes da escola. Somos arte educadores, para nós é fundamental que nosso trabalho seja mediado para que os alunos consigam aprender a fazer arte e não somente admirar”, conclui.