O dia 15 de abril é reservado para uma reflexão sobre a importância do solo na vida de qualquer pessoa, mas em especial para aqueles que utilizam a terra para produzir alimentos. Consagrou-se assim como sendo o Dia Nacional de Conservação do Solo.
Eu gostaria de destacar um material produzido pela Emater/RS-Ascar, da Regional de Santa Maria, mas que circula possivelmente em todo o Estado, a propósito da data lembrada. Os recados, as mensagens educativas e o chamado para a conscientização de todos, sobre as práticas conservacionistas são de grande valia e muito oportunas.
É difícil imaginar, por exemplo, que é necessário um período de 200 a 400 anos para formar um centímetro de solo. Mas sabemos, na prática, que basta muitas vezes muito pouco tempo, talvez minutos, para se perder muito mais do que se conquistou durante séculos.
O solo tem vida. E a sua vida depende dos cuidados que temos como ele, através de atitudes, chamadas de práticas conservacionistas, onde entram questões como adubação equilibrada, rotação de culturas, adubação verde, semeadura feita corretamente, terraceamento, captação e conservação de água, dentre outros quesitos.
Com muita frequência ocorrem constatações e observações de que em determinadas regiões estão surgindo áreas inaproveitáveis, em razão do aparecimento de pedras, rochas ou laje. Certamente são situações em que as práticas de produção utilizadas não se preocuparam com a conservação do solo, que desapareceu e foi parar em outros locais, pelos processos de erosão.
PRODUTORES E CONSUMIDORES DE LEITE QUESTIONAM
“Se o produtor recebe pouco e o consumidor de leite paga muito, quem está ganhando dinheiro nesta cadeia? ”, é um questionamento que integra uma Nota Oficial da Fetag-RS, diante da constatação de que o leite comercializado tem apresentado elevações consideráveis nos seus preços nesta fase de crise em consequência da pandemia do coronavírus.
A entidade classista, que representa os produtores de leite, afirma que não se pode aceitar que o agricultor mais uma vez seja o vilão da história. A prolongada estiagem já provocou a redução, em pelo menos 20%, do volume de produção diária e os preços para quem produz estão estagnados há muito tempo.
Interessante observar que na cadeia do leite fazem parte o produtor, as indústrias, os distribuidores, os supermercados e o consumidor. Então, se as duas pontas sofrem com a política de preços, elas querem uma explicação aceitável, de parte das indústrias, dos distribuidores e supermercados, sobre quem está lucrando em todo esse processo.
MERCADO AMPLIADO PARA AGROINDÚSTRIAS FAMILIARES
O Governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura, tomou uma iniciativa de importante apoio ao setor das agroindústrias familiares, permitindo que elas possam comercializar os seus produtos em todo o território gaúcho, desde que se enquadrem nas regras dos Sistemas de Inspeção Municipal – SIM. Não é exigida, momentaneamente, a adesão ao Susaf. Esta medida foi anunciada tendo em vista as suspensões de feiras e outros eventos onde os estabelecimentos familiares participariam com os seus produtos elaborados, diminuindo os riscos de perdas e prejuízos.