Os alunos da Escola Sesi de Ensino Médio Albino Marques Gomes, de Gravataí, que participaram da olimpíada mundial de Matemática, a World Mathematics Team Championship, em Pequim, retornaram da China, no dia 26 de novembro com medalhas na bagagem. Arthur Matias Graeff, segundo ano, e Luís Gabriel Figueiredo Gomes, primeiro ano, conquistaram medalhas de prata. Amanda Petter, do terceiro, ficou com medalha de bronze na 10ª edição da competição.
Arthur é natural de Gravataí e filho dos arroio-meenses Márcia Eloide Meyer Graeff e Enio Matias Graeff. O jovem relata que a experiência da viagem e da participação do evento será inesquecível. “Viajar é sempre bom, conhecer culturas diferentes, conversar com pessoas diferentes, na língua deles. Viver essas aventuras é muito bom. Ainda mais quando isso ocorre na China, onde alguns hábitos culturais são totalmente diferentes em relação ao Brasil e poder conhecer e experimentar isso foi muito bacana. Trago experiências muito boas”, conta.
O estudante considera que participar de eventos como a olimpíada mundial é positivo para desenvolver a autonomia nos jovens. “Precisávamos nos virar muitas vezes sozinhos, com o Google tradutor e a força de vontade, até porque são pouquíssimos chineses que falam inglês, mas com calma nós íamos conseguindo nos comunicarmos e, no fim, deu tudo certo. Outra experiência muito bacana é poder participar do evento e ver como estudam os jovens de países asiáticos. Eles são muito focados e treinados. Fica visível que a rigidez dos técnicos é muito grande. É uma cultura de ensino muito diferente”, descreve.
O evento durou cinco dias. No primeiro ocorreu o cadastramento e as provas foram no segundo dia. No terceiro e quarto dia os estudantes tiveram passeios guiados, onde puderam conhecer palácios, o centro de compras, a muralha da China e a Cidade proibida. Ainda houve uma cerimônia de gala com a cerimônia de premiação. A equipe que Arthur integrou, ainda contou com Gustavo dos Santos Mendes, primeiro ano, Pedro Henrique Ferreira Pereira, do segundo, e Cecília Hernandez Alvarez, do terceiro ano. Todos acompanhados pela professora de Matemática da escola, Guiomar de Souza.
“Voltar para o Brasil com uma medalha no peito, independente da colocação, gera um sentimento de orgulho muito grande, dadas as considerações do evento e a qualidade dos adversários que enfrentamos, pois é sabido da qualidade dos asiáticos nas ciências exatas. Então fico muito feliz de voltar com a premiação, feliz por representar o Brasil, mostrando que a gente pode ter uma educação de qualidade, só precisamos das oportunidades para mostrar nosso trabalho”, conclui Arthur.