Nesta sexta-feira, dia 25, e amanhã, sábado, 26 de outubro, a sede do distrito de Forqueta abriga a realização da Terceira Feira Agrícola que o município de Arroio do Meio promove, desde 2017.
Segundo os organizadores, são mais de 30 empresas e expositores que têm espaços reservados nos pátios da subprefeitura de Forqueta e da Associação Esportiva Forquetense, apresentando muitas novidades tecnológicas em termos de maquinários, implementos, insumos para as diversificadas atividades na produção agropecuária. Tanto na localidade sede, como nas demais, nos arredores, o setor primário é de marcante expressão econômica e social, sendo por isso fator determinante para a sua escolha para a realização do evento, de abrangência regional.
A programação não se restringe apenas às mostras de “ferramentas de trabalho”. Mas ocorre um conjunto de outras atividades culturais, de formação, de motivação, bem como de lazer, a partir de um show, na noite de hoje, que provavelmente atrairá um público expressivo.
Os arroio-meenses e a população da região estão convidados para prestigiarem a Feira, onde não há cobrança de ingressos, com a possibilidade de uma boa janta na noite de hoje e um tradicional almoço no meio-dia de amanhã.
TROCA-TROCA SEM SAFRINHA
O Rio Grande do Sul, se não houver uma decisão em contrário, não terá neste ano o Programa Troca-troca de sementes de milho “safrinha”, com subsídio oficial.
O anúncio desta determinação foi feito pela Secretaria Estadual de Agricultura e como não poderia ser diferente, causou um sentimento de desconforto em muitos agricultores, principalmente produtores de leite, que se utilizavam do Programa para melhorar as condições de alimentação de seus rebanhos. Pois as variedades de sementes eram plantadas e mais destinadas para a produção de silagem, guardada para consumo no período de inverno, na falta de pastagem natural.
Está ocorrendo uma mobilização, de parte de dirigentes e entidades municipais, sobretudo dos Secretários de Agricultura, de diferentes regiões do Estado, para sensibilizar o Governo Estadual a mudar de posição, repensando a sua decisão anterior.
O governo, por sua vez, alega um desinteresse de parte das empresas fornecedoras de sementes, em consequência de falta de pagamentos, ou quitação de contas com atraso em anos anteriores, além da situação financeira caótica que o Estado vem enfrentando.
Segundo levantamentos realizados na região do Vale do Taquari, pode chegar perto de três mil sacos de sementes que deixam de ser plantadas e este fato terá repercussões nas pequenas propriedades da agricultura familiar, no quesito de alimento para o gado leiteiro, mas também na parcela que habitua colher o milho em grãos.
AGRICULTORES DENUNCIAM
INDEFERIMENTOS DE BENEFÍCIOS
Circulam informações relativas a possíveis procedimentos de parte da Previdência Social, resultando em prejuízos para agricultores que encaminham benefícios de aposentadoria.
Segundo dirigentes do Movimento Sindical de Trabalhadores Rurais, no âmbito interno das agências da Previdência Social teria sido distribuído um ofício-circular, com orientações que criam dificuldades a partir de “informações que não são relevantes para a análise do benefício (e que não estão previstas em lei), tais como o CPF dos vizinhos, título de eleitor e Carteira de Habilitação de todos os filhos, e valor anual da produção, o que está gerando muitas dúvidas aos agricultores e agricultoras e nas próprias agências do Inss. É difícil que o agricultor consiga sozinho preencher todas as informações”, diz nota publicada pela Fetag/RS.
Ainda conforme o manifesto da Federação, “a demora na concessão dos benefícios previdenciários está chegando a um ano. E quando o Inss paga, desconta imposto de renda, mesmo que o benefício mensal seja de um salário mínimo. Esse procedimento é contrário à lei, ao entendimento da Receita Federal e à posição do Judiciário”.