Durante a Semana Santa a comercialização de peixe é intensificada no Rio Grande do Sul e, para este ano, a Emater-RS/Ascar prevê o aumento de 9% no volume a ser comercializado, passando de 3.890.601 kg para 4.229.765 kg. Estima-se que esta quantidade represente de 20 a 25% da produção. Comparado com o ano passado, o número de escritórios da instituição que apresentaram informações sobre a comercialização de peixe também aumentou, passando de 402 para 485 escritórios locais. O levantamento é feito desde 2009 e envolve os escritórios municipais e regionais, sendo que o processamento das informações e o resumo dos dados são realizados no Escritório Central da Emater-RS/Ascar, em Porto Alegre.
Enquanto o volume de comercialização aumentou, o preço médio de venda reduziu em cerca de 2%, de R$ 14,01 para R$ 13,66 o quilo do produto. Em todo o estado, os preços variam de R$ 41,20 o kg do camarão descascado, passando pelo filé de tilápia, vendido a R$ 26,01 o kg e o filé de carpa capim, a R$ 21,27 o kg, até a carpa prateada inteira, vendida em média a R$ 9,46 o kg, a tilápia inteira, a R$ 8,12, e a violinha inteira, vendida a R$ 5,85 o kg.
A comercialização é feita em 332 locais de feira. Há venda de peixes também em outros locais de comercialização (6.233 pontos de venda), como nas propriedades (2.776), nas residências dos pescadores (2.036), na beira da praia (368), por vendedores ambulantes (290), na beira dos rios (217), em pesque-pague (162) e em outros locais (384), como supermercados e açougues.
Segundo o levantamento da Emater-RS/Ascar, as três espécies de peixe mais vendidas são carpa capim inteira (732.387 kg), tilápia inteira (407.420 kg), carpa húngara inteira (345.520).
“Durante o ano, a Emater-RS/Ascar planeja executa várias atividades nas áreas de piscicultura”, destaca o assistente técnico estadual em Piscicultura da Emater-RS/Ascar, Henrique Bartels, ao citar, entre as ações, a elaboração de projetos de viveiros e orientação aos criadores de peixes na construção, calagem e adubação de viveiros e açudes, na introdução dos alevinos, no manejo e controle da qualidade da água, na alimentação dos peixes, no controle das doenças, na despesca, na comercialização da produção e nas formas de consumo.