Para o ex-prefeito de Arroio do Meio e atual superintendente do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) no Rio Grande do Sul, Sidnei Eckert, o ano de 2017 foi um ano de muito trabalho. Para ele, de uma maneira geral, vive-se um momento importante, de mudanças e adaptações a novas maneiras de viver e produzir, o que acontece em todo o mundo.
“Em âmbito econômico, político e social, as mudanças estão sendo muito grandes e a impressão é que 2017 passou muito rápido. Penso que existem alguns princípios que não mudam. Por exemplo: se nós gastarmos mais do que ganhamos, vamos ter problemas; vamos ter que trabalhar mais, tomar emprestado para pagar, com custos e consequências muitas vezes negativas ou vamos ter que nos desfazer de parte do nosso patrimônio. Isto vale para o indivíduo, a família, o município, Estado ou União. Dependendo de como cada um se organizou, para uns vamos observar avanços, para outros já nem tanto”, pondera, lembrando que o exemplo vem da Bíblia: os sete anos de vacas gordas e os sete anos de vacas magras. “É assim desde sempre e nós, que somos de uma região agrícola, que depende também do tempo, sabemos disto desde crianças”.
Eckert observa que o Vale do Taquari é uma região produtora de alimentos, de agricultura familiar, indústrias, comércio e serviços diversificados. “Temos uma representação econômica cada vez maior no Estado e país que tem que ser, na minha opinião, acompanhado por uma proporcional forte representação política, como acontece na Serra e outras regiões. Caxias, por exemplo, já teve três governadores e vários deputados federais e estaduais representando a região. Só para ficar em uma região próxima. As nossas cadeias de produção têm que ter, para se manter e avançar, defesa forte e permanente nas instâncias de representação”.
Para Sidnei, de um modo geral, 2017 foi um ano que passou muito rápido para fazer tudo aquilo que se precisava fazer para avançar.