Ontem celebramos a data da Independência do Brasil. Muitos como eu devem lembrar que a data simbolizava e inspirava um amor patriótico, uma esperança no futuro quando éramos crianças, adolescentes e jovens. No começo de agosto, a alegria ficava por conta da atividade extracurricular com ensaio de banda e marcha. Sentimento que pode ser comparado, imagino, aos nossos estudantes na participação da tradicional CulturArte, que envolve os alunos da rede escolar do município.
Apesar da importância deste nosso evento, lamentamos que as ações de amor à Pátria, com seus tradicionais desfiles, hasteamento de bandeira, culto à Pátria, se perdeu. Estamos meio sem norte em termos de Brasil.
Há quase uma década estamos diariamente sendo bombardeados por notícias de corrupção e irregularidades que envolvem autoridades políticas, empresas e instituições próximas ao poder. Mensalão, Lava-Jato e outras operações de combate à corrupção já levaram muitos poderosos a julgamento e à cadeia, mas ainda não sabemos exatamente que efeito estas operações contra a corrupção vão gerar. É que apesar do esforço, muitos continuam agindo à margem da lei, o que traz para o povo uma profunda decepção e frustração.
Cabe ao Estado organizar, assegurar e promover o bem comum, como princípio básico de sua finalidade, dentro de critérios de justiça e ética. Para que todos os brasileiros possam viver de forma digna ou sonhar em ter um futuro melhor é responsabilidade do Estado administrar bem os bens existentes e gerir o dinheiro dos impostos que pagamos. O que se espera é que sejam feitos investimentos em educação, saúde, segurança pública, como assegura a Constituição. Executivo e Legislativo e também Judiciário representam a sociedade para executar, fiscalizar e garantir os direitos do povo. São sustentados em seus cargos por salários e privilégios pagos pela força produtiva de todo um povo. Mas quando não há limites de gastos e quando estes se distanciam da grande maioria da sociedade, quando há desrespeito à gestão fiscal, desvio de dinheiro em atos de corrupção e propinas e ainda tendência a transferir as responsabilidades para a sociedade fica difícil ter esperança. Quem perde é toda uma nação. As mudanças têm que começar pelo exemplo dos que nos representam. Eles têm que trabalhar orientados para o bem de todos e não apenas para o sistema que lhes favorece.
Intercâmbio em Boppard
Participamos no último sábado do almoço de integração de membros do Círculo de Amigos de Boppard que teve como principal objetivo um relato das impressões dos jovens sobre a estada naquela cidade alemã. Foi a segunda comitiva de intercambistas que viajou até a Alemanha por conta do convênio entre as cidades irmãs. Este ano a comitiva esteve formada por Bárbara Juchem Kunst, Douglas Patrick Kalsing, Fernanda Schwambach, Júlia Huppes Majolo, Leocádio Graff, Luiza Kolzer, Melissa Roberta Scheid, Rafael Hergessel e Thaís Lohmann. Eles viajaram acompanhados pelo coordenador do Circulo de Amigos, Euclides Scheid.
Nos relatos feitos pelos jovens, eles evidenciaram a cordialidade com que foram recebidos e o significativo valor da troca de experiências com a cultura alemã.
A comitiva foi notícia no jornal local e regional, a exemplo do Boppard I M Blick, que circula na região com 7.100 exemplares.
Agrocenter Languiru
A segunda maior cooperativa de produção do Estado – Cooperativa Languiru deve inaugurar em breve sua nova loja Agrocenter em Arroio do Meio