Arroio do Meio – O asfaltamento da primeira etapa da ERS-482 só deve ser concluído no segundo semestre de 2016. O atraso no andamento está relacionado às dificuldades orçamentárias do Estado. Contudo, a obra é uma das quatro únicas que não foram descontinuadas pelo atual governo.
Com isso, a execução dos 30% do trajeto de 16,53 quilômetros, ocorrerá de forma mais lenta. A Construtora Giovanella já concluiu a drenagem e a colocação de brita grossa (rachão) nos 2,5 km iniciais na área urbana de Dona Rita. O trecho ainda vai receber nova sub-base de rachão e brita graduada, conforme necessidades levantadas em estudo de contagem de tráfico e, posteriormente, camada asfáltica.
Por ora, é a poeira excessiva da brita que incomoda os moradores. No entanto, as intempéries climáticas já estão deteriorando pontos da base e, consequentemente, provocando transtornos aos motoristas. No atual momento a empreiteira executa a terraplanagem em direção a Arroio Grande.
O traçado que será adotado na interseção da rodovia com a estrada geral e o local onde será construída a primeira ponte deve estar definido em duas semanas, após conclusão de levantamento de impactos ambientais do Corpo de Apoio Técnico (Cat) do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), de acordo com o engenheiro fiscal Ângelo Prediger.
O custo total da primeira etapa está orçado em R$ 4,3 milhões.
Dificuldades em realizar manutenção
Por outro lado, a prefeitura de Capitão enfrenta dificuldades em realizar a manutenção no trecho de 1,5 quilômetro da ERS-482, descontinuado na parte urbana do município, em decorrência da decisão de otimização do uso das máquinas na execução dos serviços.
Já havia sido feitas drenagem e a elevação da pista. Só faltava o rachão, a brita graduada e a camada asfáltica. As chuvas dos últimos cinco meses aceleram o processo de erosão e o patrolamento se torna difícil devido ao material rochoso colocado na base. “Como foi feito a elevação da pista e dos bueiros sem a conclusão total da drenagem lateral, quando chove ocorrem alagamentos em propriedades e residências”, afirma o secretário de Obras, Jorge Fachini.
Já a conclusão total – os outros 70% – depende de novas negociações com o governo do Estado. Fontes ligadas ao PMDB acreditam que a conclusão dos 30% iniciais nesse mandato já poderão ser consideradas um grande avanço. Lembrando, que a detentora do contrato, a Empresa Construtora Beter S/A de São Paulo, está em recuperação judicial.