O jornalismo da rádio Emoção FM de Arroio do Meio tem na retaguarda a competência do colega Ricardo Dreher. Competência e confiabilidade pautam o trabalho do profissional que já transitou pelas rádios Alto Taquari, hoje AM 820 do Vale e Popular FM de Teutônia.
Complicado para entender
Tudo, menos ideologia partidária é o que se percebe na maioria dos pré-candidatos às eleições deste ano. Alianças são realizadas pensando somente no umbigo, nada além disso. É um filme que se repete a cada dois anos. Pode até ser uma tendência, mas é difícil de entendê-la.
Aniversário
Nesta semana, a Rádio Integração FM comemorou seis anos de atividades em Marques de Souza. Programação baseada no jornalismo com credibilidade e a boa música conquistam a cada dia mais ouvintes pela região.
Pisos e abonos
Hoje o CPERS realiza assembleia para analisar o projeto do governo estadual sobre o salário dos professores. Opinião de Juremir Machado em sua coluna no Correio do Povo de quarta-feira: “ Em se tratando de pagamento do piso do magistério, faço parte dos que só querem entender a diferença entre o proposto pela equipe de Yeda Crusius e o defendido pelo time de Tarso Genro. Yeda entrou na Justiça. Tarso também. Yeda não queria pagar o piso como básico. Tarso também não quer. Salvo se mudar o índice de reajuste. Yeda propôs um abono que fixaria o menor valor recebido por um professor em R$ 1.500. Tarso, seguindo o atual valor do piso, propõe um abono que eleva o menor salário percebido a R$ 1.451. O abono de Yeda incidia sobre a totalidade dos ganhos, o de Tarso sobre o básico. Yeda não queria negociar com o CPERS. Tarso está negociando com o Ministério Público. Yeda recusava o índice de reajuste do piso pelo custo-aluno Fundeb. Tarso também. Yeda queria mexer no plano de carreira. Tarso, na prática, está fazendo isso, sem precisar da Assembleia Legislativa. Se a sua proposta passar, os professores de nível 1, com Ensino Médio, receberão o mesmo que os de nível 5, com Ensino Superior. É o chamado achatamento. Onde estão as diferenças? Os defensores do atual governo sustentam que Tarso quer pagar o piso, mas nos moldes da lei federal, não tem recursos para isso, enquanto Yeda simplesmente era contra e não queria pagar por considerá-lo inconstitucional. Os críticos do governo reagem dizendo que tudo aquilo que foi detonado quando proposto por Yeda agora é legitimado ao ser anunciado por Tarso. A grande diferença entre os dois governos estaria na “judicialização” ou não do problema. Yeda foi ao STF. Ao assumir, Tarso quis tirar o Rio Grande do Sul da ação que tramitava em Brasília. Mais tarde, foi à Justiça por contra própria. Surge uma nova diferença: Yeda teria pretendido uma alteração definitiva do plano de carreira e um achatamento salarial permanente. Tarso estaria propondo algo provisório, à espera da Justiça. O CPERS rejeitou os avanços de Yeda. Faz o mesmo com Tarso. Não pode mais ser acusado de partidarismo ou de petismo….Yeda não queria pagar o piso, que não era ideia dela. Tarso deveria pagá-lo por ser o pai da criança. O peixe morre pela boca. O PT paga por prometer o que não sabia se poderia cumprir, talvez imaginando que o STF declararia o piso inconstitucional ou que o índice, muito alto, seria mudado. Os yedistas me detestavam por causa do piso. Os tarsistas começam a torcer o nariz para mim. Meu destino é ser odiado.”