As temperaturas elevadas desta semana e a pouca precipitação de chuvas ocorrida na semana passada podem levar para o direito de situação de emergência em Arroio do Meio. Em reunião realizada na segunda-feira, entre Emater, secretaria da Agricultura e opinião de representantes do Conselho Arroio-meense de Apoio às Pequenas Propriedades Rurais (Conar) resolveu-se aguardar mais um pouco. Muitas lavouras apresentaram rápida recuperação vegetativa após as chuvas que somaram cerca de 50 milímetros em algumas localidades. A região menos beneficiada pela semana nublada que provocou pancadas esparsas de chuva foi Passo do Corvo e Palmas. Se a situação se agravar, o grupo deve voltar a se reunir, afirma o secretário da Agricultura Paulo Grassi.
As maiores perdas concentram-se nas lavouras de milho, feijão, fumo e pastagens. A falta de umidade dos solos especialmente no período mais crítico do desenvolvimento vegetativo, na formação das espigas, compromete a qualidade. Os rios também estão com volumes abaixo da média, o que assusta, pois em anos anteriores as estiagens eram contabilizadas normalmente entre janeiro e fevereiro. Neste ano, a média de precipitação ficou muito aquém já em novembro e repete-se em dezembro, quando recém iniciou a estação do verão.
No Estado, as situações de emergência ainda estão relacionadas à queda de granizo e vento que destruiu residências, lavouras e principalmente os parreirais e pomares da região da serra. Na região, Cruzeiro do Sul e Putinga decretaram situação de emergência em razão da estiagem e Fazenda VilaNova pelo granizo.