O governo do Estado, através da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural, deverá formalizar um convênio com o Banrisul, com o objetivo de subsidiar a cobrança de juros em financiamentos de agricultores familiares, beneficiários do Programa Mais Alimentos.
Os financiamentos propostos por agricultores habilitados e enquadrados no programa, cujo valor não ultrapasse o teto de R$ 10 mil, ficarão isentos da incidência de juros que hoje estão fixados em um por cento ao mês.
A secretaria estima que a partir de 2012, quando o convênio poderá vigorar, em torno de 40 mil pequenos agricultores terão acesso à linha de crédito com um custo menor.
Entrega de vacinas com atraso
Atrasou em 15 dias o início da segunda etapa da vacinação contra a febre aftosa na região do Vale do Taquari, relativa ao corrente ano. Somente no sábado, dia 12, o Estado conseguiu repassar o material aos municípios e às inspetorias veterinárias.É possível que o restante do mês de novembro não seja tempo suficiente para as aplicações.
Certamente haverá uma orientação de como os agricultores deverão agir. Porém, o importante é que todos cumpram esta etapa, evitando correrem o risco de registros de focos da doença, o que causaria prejuízos enormes em diversos setores da produção agropecuária.
Laboratório de leite
O processo de certificação do laboratório de leite da Univates deve estar próximo a um desfecho. Na semana passada, uma comitiva do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) esteve na universidade para uma vistoria das instalações e equipamentos.
O credenciamento do Laboratório de Análises de Leite (Unianálises) representará um passo muito importante no propósito do Vale dos Lácteos, onde a cadeia do leite vem se desenvolvendo nos aspectos de sanidade, qualificação da genética dos rebanhos e na profissionalização do produtor.
Em pleno funcionamento o laboratório poderá atender a uma dezena de milhares de produtores de leite de mais de 180 municípios de distintas regiões onde a atividade é desenvolvida.
Distorção
De longa data nos deparamos com altos custos dos remédios de uso humano. Uma das explicações é a elevada tarifa de impostos incidente, que chega a 33,9%. O inusitado é que os medicamentos de uso animal são taxados em 13,1%.
Existe uma lista de vários países onde não há cobrança de impostos sobre remédios, como são os casos de Canadá, Estados Unidos, México, Venezuela, Colômbia, Suécia, Reino Unido. Já na França, Suíça, Espanha, Portugal, Japão, Itália, Alemanha, entre outros, os percentuais variam de 2% a 15%.
A distorção está no fato de que outros produtos, inclusive supérfluos, pagam impostos bem menos significativos do que os remédios que a população consome.
Cresce número de idosos
O IBGE tem estatísticas interessantes sobre a evolução do número de idosos. Há municípios em que a população acima de 60 anos se aproxima de 30% do total de seus moradores. Em 2000 o Brasil tinha 8,6% da população com mais de 60 anos e em 2010 o percentual avançou para 10,8%. Enquanto isto, a população de crianças e adolescentes, no mesmo período, caiu de 29,6% para 24,1%. Dados para refletir…