Desde a primeira gestão de município constituído, Marques de Souza contempla no cronograma de atividades oferecidas aos alunos das escolas municipais aulas regulares de informática. E já há muitos anos a informática integra o currículo escolar, sendo que os alunos têm aulas pelo menos uma vez por semana.
Mas no início não era assim, explica a professora e atual coordenadora do projeto de informática da rede municipal de ensino, Ângela Cristina Grandi. De acordo com ela, a história comprova o quanto o município sempre se empenhou em disponibilizar o acesso a essa tecnologia e à prática da disciplina, desde quando ainda era novidade e havia, apenas, poucas máquinas (computadores) à disposição: “Já no primeiro governo municipal, em 1997, foram instaladas duas máquinas na escolinha de Picada Flor. Naquela época ainda nem havia internet e eram poucos os programas existentes; mas havia a preocupação em oferecer o acesso e o conhecimento”, comenta a professora, salientando que logo em seguida foram instalados computadores na sede da Oase, no Centro, onde também tiveram acesso os alunos da Escola Municipal Augusto Colombo, de Picada Serra.
Atualmente, a informática é muito mais do que um acesso à tecnologia, mas um envolvente projeto que interliga com os temas e trabalhos curriculares desenvolvidos em sala de aula. O foco é apresentar e oportunizar aos alunos, desde o primeiro ano do Ensino Fundamental, as mais variadas ferramentas que o computador oferece, tendo como principal objetivo prepará-los para trabalhos de aula melhor elaborados e mais ricos em conhecimento, apresentação e qualidade, além de facilitar o trabalho para os alunos, dentro de cada área de conhecimento.
De acordo com o secretário municipal de Educação, Cultura, Turismo e Desporto, Jurandir Brenner, as aulas de informática, hoje, não oportunizam apenas o acesso à internet, pesquisas e word, mas a diversas ferramentas que existem. “Os alunos trabalham com o Linux Educacional e com o software GCompris, que atua em todas as áreas de conhecimento, com jogos e atividades de raciocínio lógico”, explica. É o que observa também a professora Ângela, destacando, ainda, outras ferramentas e trabalhos realizados: histórias em quadrinhos; HagaQuê; Escola Games; atividadeseducativas.com; Magic; Hot Potatoes; JCross; elaboração de gráficos; atividades com o Google Maps; Google Tradutor, com o qual traduzem manchetes e textos de jornais internacionais; além do acesso ao portal do professor e a portais e blogs criados para interagir com a própria comunidade escolar, como o blog da escola e o portal da Copa do Mundo. Ainda de acordo com a coordenadora, um dos projetos a ser realizado este ano ainda é a elaboração de vídeos a partir de atividades realizadas na própria escola, no intuito de os alunos aprenderem o manuseio das máquinas e acessórios, bem como a edição do trabalho.
Ângela observa, também, que a informática, além de ser um conhecimento tecnológico fundamental, é um apoio valioso para o aprendizado das disciplinas curriculares: “Através dela, os alunos reveem os assuntos já trabalhados em sala de aula. É um ótimo reforço para a fixação de conteúdos”, finaliza.